terça-feira, julho 15, 2008

A Flor da Pele

A sensibilidade está em ver na alma de alguém
O que não podemos sentir por não poder tocar.
Então, meio que por osmose
Algo que acontece num arroubo de um simples olhar.
Notamos nossos desenganos
E como tortura todos parece nos fitar
De repente nos sentimos fiscalizados
Mais não conseguimos nos parar de olhar
Descubro que não somos únicos ali.
Mais somos Unos
E mais unidos ficamos...
Fortalecidos em nossas loucas mentes
Na idéia única de nos descobrirmos.

Passa o tempo e ao sairmos dali
Percebemos que
Por mais uma noite
Os pares foram trocados
Mais as mentes continuam unidas
Para mais uma vez nos olharmos
E nunca esquecer o tom daquela voz
Que declama o poema que não foi feito
Na música que não foi cantada.
Foi sentido como coração no peito
Numa batida contínua...
Na aspiração dos perfumes

Guardo comigo... Sua voz.
Guarde contigo... Meu olhar.
Já que não podemos nos tocar
Guardarei teu olhar
Na boca úmida do desejo contido.
Na idéia de mais uma vez vê-lo.
Não por capricho, mais para sentí-lo.
Meu... Nem que seja por um segundo...

Malu Freitas
Fotos: Google

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