quinta-feira, abril 24, 2008

A Ira dos Poetas



Nada calará minha escrita... Nem minha voz.
Nem o pessimista, nem o preconceituoso.
Nem o sacerdote, nem os doutores da lei.
Escrevo, não copio. Não aturo pouca inteligência
Não tente calar minha voz.
Não me amarre aos teus caprichos.
Não verás meu ódio, mas com certeza minha ira.
Já perdi muito tempo com pessoas medíocres.
O mundo é cheio deles.
Feche a porta e nunca verás quem está do outro lado
Deixe a porta aberta e a ladra do seu coração bandido
Entrarás, te roubará a alma
Exibirá sua carne a céu aberto
Dará risadas de ti em outros braços
E então, minha ira estará completa
Por ver seu preconceito que gera sua ignorância
Estampado na sua cara!
Carregar estigma de ser uma mulher á frente do meu tempo:
Ousada, maliciosa, fugaz... fruto do desejo de muitos e freios de outros...
Com certeza é melhor do que carregar
A incerteza de não ter alguém para confiar nos dias ruins.
Nem de ter o respeito e nem afeição de uma:

MULHER


Malu Freitas

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