quinta-feira, maio 29, 2008

Prelúdio de um poema

Que teoricamente só existe na música
Tento nele começar e recomeçar
Fazer dele meu melhor trabalho.
Me balanço como quem compõe.
Uma obra musical ou até mesmo uma sinfonia
Adoeço, morro, anoiteço, amanheço...
A cada poema inscrito, transliterado, escrito.
Numa ânsia de começar, acabar...Começar de novo.
A caneta esbarra sobre papel e lá está ele pronto ou semi-pronto
Minha cria, meu vício, a caneta desliza e como numa frenética dança
Meu poema, discurso, verso, soneto, se faz presente
Como um SER COM VIDA PRÓPRIA que ilude, encanta, desperta sentidos.
A cada declame, cada aplauso, ele se faz presente
Minha loucura, minha alma entrelaçada, me enaltece, me enfurece.
São meus, mas depois de publicados acabam a pertencer ao Mundo
Cada um se veste por ele, se delicia, usa, remete.
Muitas vezes vulgarizando-o, então enlouqueço
Mais uma vez... Aquele não é o MELHOR POEMA...
Volto a fazer outro e como uma artista nunca se contenta
Sempre retorno aos papéis e as penas para se dar uma nova chance de recriar.
Ou até mesmo criar AQUELE que será o POEMA DO SÉCULO.
Numa doce mentira do EGO que irado se movimenta e se VINGA
Na poetisa estigmatizando-a, corrompendo-a
A escrever mais uma vez
No que seria...

"O PRELÚDIO DE UM POEMA"

MALU FREITAS
foto: Google

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